Taberna d’Omar – Cozinha Artesanal
30/04/2024Barbara Fialho, DJ Cia e Sandrão RZO se unem para um espetáculo inédito
01/05/2024“Existiu um eldorado negro no Brasil. Existiu. Viveu, lutou, tombou, morreu, de novo ressurgiu”. Composta por Gilberto Gil, essa ode à ancestralidade se ajusta perfeitamente à Roda de Conversas que teremos no Tiradentes em Cena. Vai ser no dia (sábado) às 13h no Palco Instituto Cultural Vale
Com vozes potentes e atuantes, a roda abordará como tema central o ato de aquilombar-se, que surge de uma necessidade histórica e de uma reconexão com a ancestralidade, além de contemplar uma demanda antirracista necessária, visando destacar os valores civilizatórios africanos e afro-brasileiros, para trazer esperança, força e sonhos de um futuro mais justo e igualitário.
Na roda, para uma escuta afetiva, apresentamos:
🔸 Magna Oliveira: Mestre em educação e coordenadora do projeto de extensão da UFMG – Iranti – Ser África.
🔸 Tuquinha: Liderança do Quilombo Chacrinha dos Pretos e proprietária do Restaurante Sabor do Quilombo em Belo Vale – MG.
🔸 Soraia Geralda Santos: Graduanda em licenciatura do Teatro, pelo departamento de Artes da Cena da UFSJ de São João del Rei (DEACE- UFSJ), desde 2020. Desenvolve pesquisas na posição de detentora dos saberes tradicionais de matriz africana, memória afrodiaspórica e arquetípica feminina, com recortes do candomblé, é Ekedji pertencente à nação Ketu.
🔸 Mestre Prego: Capitão do Congado Nossa Senhora do Rosário e Escrava Anastácia.
🔸 Lucas Abreu: Chef de cozinha e pesquisador de culturas alimentares. Tem como enfoque a cultura afrodiaspórica caipira que influencia diretamente a sua gastronomia. Integra a casa coletiva Refazenda Rio Xopotó desde 2022. No festival, pretende compartilhar sobre a transmissibilidade da memória através da alimentação
🔸Monique Prado: Educadora, advogada e mestranda em Humanidades e Direitos Humanos na Universidade de São Paulo, estuda sobre afetividades desde 2018 e no mestrado aborda o samba como espaço de produção de afetos entre pessoas pretas. Também integra a casa coletiva Refazenda Rio Xopotó desde 2021. Dialoga com Magna no desejo de valorização da roda, oralidade e afetividade no samba, assim como nos espaços de vivência.